Blog da livraria

Bem - vindos(as)
Caro leitor(a): Você está no blog da editora e livraria Amêndoas Verde.
conheça a nossa loja acessando www.amendoasverde.com.br e confira as novidades juvenis

loja

quarta-feira, 4 de março de 2015

Conheça : O Segredo de Pitágoras

O segredo está distribuído nessa história cheia de mistério e encantamento. Leia e se surpreenda





1
O parque

Faz dois anos que as obras no parque do museu estão paradas. Com isso, a Cidade de Juiz de Fora sente muita falta de sua área de lazer. O Museu Mariano Procópio é visto por todos como um oásis no meio de ruas, casas e prédios. E, é num desses edifícios que mora Théo Luca, um adolescente de 13 anos. 
Luc! É assim que todos o chamam em casa e entre os amigos da escola. É o filho mais velho de Jamil e Sandra.
Seu pai é um mecânico que vive o tempo todo equipando carros para ficarem tunados. Devido a isso, vive sempre tentando despertar em Luca o gosto por este tipo de carro, mas o garoto detesta toda essa conversa.  O que ele gosta muito é de estar plugado na internet ou mexendo nos programas de design gráfico. Quando crescer, quer ser um publicitário.  Quer ter a profissão de sua mãe, uma profissional muito respeitada na cidade.
Numa dessas conversas que seu pai insiste sobre carros, logo acabou em discussão. Isto levou Luca a ficar solitário e pensativo em seu quarto.
 Após algum tempo deitado e sem ter o que fazer, resolveu ficar brincando com seus óculos, um fiel companheiro desde os seus sete anos, a fim de arejar a cabeça.
Théo Luca é um adolescente franzino, com estatura baixa se comparado com os garotos de sua idade. Ele sempre foi um garoto comportado e muito estudioso. Faz natação três vezes por semana para melhorar seu porte físico, assim como sua coordenação motora. Os cabelos longos e lisos ajudam a exibir um rosto fino que mistura traços de sua mãe com características de sua avó paterna.
O menino, até então muito chateado com a bronca que recebera do pai, resolveu apagar a luz do quarto e sentar-se na cama, a fim de observar o parque do museu. Olhando distraidamente na direção do lago que estava iluminado pela luz indireta vinda da rua próxima, percebe que duas luzes, em um formato circular estão piscando, quebrando assim, a escuridão do lugar. Ele então começa a observá-las. Nota rapidamente que elas começam a circular, uma em torno da outra e em alta velocidade. Às vezes, ficavam paradas sobre o lago. Tinham o reflexo na água que pareciam duas luas cheias se exibindo para um espelho. Outras vezes, as luzes viravam seus focos na direção da janela dele e começavam a piscar, emitindo um clarão com cores variadas.
Luca pensou em chamar alguém para ver o que estava acontecendo. Então, abriu a porta de seu quarto e percebeu que o apartamento parecia estar vazio. No mesmo instante, sua irmã Victória o chamou para ver um vídeo que ela estava baixando da internet. Ele então falou:
- Vick, não posso agora ir aí! Venha rápido ver uma coisa interessante que está acontecendo no parque do museu.
A menina saiu apressada para ver a novidade. Então, assim que entrou no quarto e olhou pela janela, o irmão falou:
- Olhe aquelas luzes!
- O que é aquilo, Luc? Estou ficando com medo!
- Não precisa temer! Somente quero que você veja, para que quando eu contar ao papai e a mamãe, eles não falarão que eu estava imaginando coisas. Você somente precisa confirmar que também viu aquelas luzes. Ok?
- Não quero mais vê-las, Luc! Continuo com muito medo! - disse a menina com uma voz meiga, porém assustada.
Victória saiu do quarto e o menino continuou sentado em sua cama somente observando o movimento das luzes, até que elas enfraqueceram seu brilho, desaparecendo por entre as grandes árvores.
A irmã de Luca, que acabara de completar dez anos no último mês de abril, é muito esperta para a idade. Ela gostava de estar sempre perto do irmão e queria contar sempre todos os seus segredos. Gostava de abrir seu coração, pois sempre teve confiança e segurança no menino. Ele, também, gosta que ela sempre esteja ao seu lado lhe fazendo companhia, já que seus pais estão a maior parte do tempo ausentes do lar.
Vick é muito calma e também, estudiosa. Tem o corpo, ao contrário de Luca, bem desenvolvido para a idade. Possui cabelos repicados que vão até à cintura. Um nariz arrebitado em um rosto moreno, composto por olhos de índios iguais aos da Amazônia. Ela se parece muito com a família de Sandra.
Ao amanhecer, o garoto acordou indo direto para o computador pesquisar sobre objetos voadores não identificados. Em um dos sites de busca, encontrou o endereço eletrônico de uma mulher do sul do Brasil que dizia ter visto objetos iguais aos que ele havia notado. Então, pegou o endereço e enviou-lhe um e-mail, comunicando o que observara no parque.
Naquela noite, assim que chegou da aula, Luca foi direto para o computador ler seus recados. Quando abriu sua caixa de mensagens, viu que a mulher havia respondido. Ele, com as mãos trêmulas, mal conseguia clicar com o mouse para abrir o recado. Depois de tanta ansiedade, abriu com calma e leu bem devagar o que ela escrevera:
  Caro, Théo Luca,
Recebi seu e-mail e fiquei pensando o porquê deles aparecerem para você. Deve estar se perguntando: Eles quem? O que você viu foram seres muito especiais que estão aqui em nosso sistema, tentando manter o equilíbrio de tudo. Esses que você observou de sua janela, são chamados de organizadores e protetores das matas. Por isso é que eles apareceram no parque de sua cidade. Provavelmente, aí tem muitas plantas. Eles moram dentro da terra e são bem pequenos.
Fique tranquilo, tá? Eles são de paz!
Qualquer novidade me avise.
Att,
“Carmem Aura Clara”
Após ler aquele recado, ele continuou procurando tudo que falava sobre seres de outro planeta. Sua irmã ficava sentada ao seu lado tentando ajudá-lo nas pesquisas por melhores sites.
A noite logo caiu e ele preferiu não comentar sobre o ocorrido da noite anterior com seus pais. Trancou-se no quarto, a fim de observar o parque. Queria ver se encontraria aquelas luzes novamente. Mas o que viu foi uma turma de vaga-lumes quebrando a monotonia da escuridão.
Passara-se um mês e Luca nem mais se lembrava do episódio ocorrido no museu. Estava em seu quarto concentrado em seu livro de História Geral, pois no outro dia faria prova dessa matéria. Leu várias vezes tudo sobre a Grécia antiga: seus filósofos, cidades, templos, guerras e mitos. De repente, sentiu que seus olhos estavam ficando pesados de sono, com isso, deixou que o livro caísse sobre o seu rosto, tapando assim, a claridade do abajur.
Durante a madrugada, ele acordou com um roçar de leve em seu olho direito. Era a lateral do livro que naquele momento estava perturbando o seu sono. Levantou-se colocando o livro na escrivaninha e apagou a luz. Deitou-se colocando a cabeça sobre uma grande almofada e nesse instante, sua mente começou a lembrá-lo da prova de história. Lutou com seus pensamentos até que o sono retornou. Mas, outra coisa começou a atrapalhar seu descanso. Então, abriu os olhos e percebeu que uma luz vinda de fora piscava, constantemente na sua janela. Abriu a cortina e um clarão tomou conta do ambiente, ofuscando a visão do menino. Então, imediatamente colocou as mãos no rosto tapando os olhos. Após alguns segundos, resolveu olhar e percebeu que não estava mais dentro de seu quarto. Ele havia sido transportado para um ambiente que nunca vira antes.

2
Os jardineiros da Terra

O ar que circulava pelo ambiente estava meio frio. Luca sentiu essa diferença climática em sua pele logo assim que a luz lhe ofuscara a visão ainda dentro do quarto. Por isso, resolveu tirar as mãos da frente do rosto, a fim de ver o que estava ao seu redor. Notou que se encontrava em uma pequena área sem portas ou janelas. As paredes produziam uma luz ambiente que saíam por trás de símbolos que mais pareciam sinais de interrogação.
O garoto estava muito assustado, por isso, resolveu apalpar aquelas paredes para ver se encontrava alguma saída. Queria descobrir se tinha alguma pista de onde se encontrava. De repente, ouviu um barulho irritante. Parecia que havia algum objeto de metal batendo contra outro metal. Muito desconfiado, olhou para trás e percebeu uma esfera negra flutuando. Ela parecia algum tipo de lente de câmera digital, quando está com o Zoom ativo, pois a lente estava totalmente aberta. A esfera se movia lentamente para cima e para baixo, parecia estar observando Luca. Rapidamente, ela se aproximou do rosto do menino, fazendo com que ele ficasse paralisado de medo. Sentiu então nesse momento, todos os pelos do corpo arrepiados e uma pequena vontade de ir ao banheiro. Mas se conteve e com um fraco sussurro emitiu as seguintes palavras:
- Tirem-me daqui! Por favor, respondam-me, onde estou?
A esfera continuava imóvel bem próxima do corpo do garoto. Aos poucos, ele foi ficando mais relaxado com aquela situação. Afinal, percebera que ela não iria fazer nenhum mal.
Cansado com o resultado do susto, resolveu sentar-se no chão de cócoras colocando a cabeça entre os joelhos. Após algum tempo, levantou os olhos e viu que a esfera não estava mais à sua frente. Notou que no ambiente havia surgido uma abertura na parede. Resolveu observá-la, logo constatou que ela escondia um corredor mal iluminado e com uma pequena luz vermelha ao fundo. Resolveu então, caminhar através dele e, assim que deu os primeiros passos, ouviu uma voz grave e meio eletrônica que parecia soar de todos os lados, dizendo:
- Venha até aqui!  Não tenha medo!
Ele parou e perguntou:
- Onde está? Para aonde quer que eu vá?
Nada ouviu como resposta. Por isso, resolveu seguir pelo corredor, mas com muito cuidado. A luz vermelha parecia viva. A cada passo que dava ela ora aumentava de tamanho ora diminuía. Quando chegou ao final, viu uma estranha sala mal iluminada. Assim que ele entrou nela, teve a sensação de estar dentro de um compartimento eletrônico. Ali, era igual ao que ele via quando abria o gabinete de seu computador. Era uma sala cheia de circuitos e um emaranhado de fios coloridos. O que diferenciava era que por todos os lados nas paredes, ondas de luz aumentavam ou diminuíam de tamanho. Toda essa dança de luzes ocorria de acordo com qualquer movimento que ele fazia. De repente, uma voz gutural quebrou toda a distração e encantamento do menino.
- Bem-vindo Luca!
Ele olhou assustado por todos os lados e percebeu que a voz vinha de trás de um tipo de poltrona metálica. Mas, não conseguia ver quem estava sentado nela. Então, comentou:
- Como sabe o meu nome? E quem é você?
- Ainda não irei mostrar-me. Isso só irá acontecer quando eu perceber que você está confiando e acreditando em tudo o que eu te disser. Por isso, neste momento, a única coisa que vou contar a você é o meu nome e o porquê esta aqui conosco.
- Tudo bem! Acho que se tivesse de me fazer algum mal, já o teria feito. - disse o garoto meio desconfiado, mas querendo mostrar-se forte.
- Você é um ser muito corajoso, Luca! Este foi um dos motivos pelo qual o escolhemos. Estamos observando suas atitudes e faz um bom tempo que percebemos o quanto é especial. Mas, chega de comentários. Vou direto ao assunto.
O garoto nada dizia ao vivenciar aquilo, pois a sua mente ainda estava procurando entender o que estava acontecendo. Contudo, por mais que tentasse as respostas não estavam sendo conseguidas. Por este motivo, resolveu pensar sobre isso mais tarde, uma vez que naquele momento ele precisava ter a máxima atenção e cuidado......

Continuação dessa história basta acessar o www.amendoasverde.com.br
lá terá essa misteriosa história  completa. continue essa viagem com Théo Luca e descubra esse segredo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário