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segunda-feira, 9 de março de 2015

O Reino da Espada ( Saga de Fhilos e Sofie II parte)





1

O caminho da volta

Enquanto Sofie e Nina descansavam sobre a sombra de um arvoredo, Fhilos estava com o Livro Amarelo nas mãos, lendo e pensando em tudo que havia acontecido em sua jornada, até aquele presente momento. Quando terminou de ler a última página, lembrou-se das palavras de Zemm Filosofia sobre as invasões dos Sardes Bárbaros aos quatro reinos. Pensava o tempo todo em seus pais: Tomisa e Héctor. O que estariam fazendo ou sentindo? Percebeu um arrepio pelo corpo quando um pensamento negativo passou pela sua mente, em relação a eles. Então, comentou assustado:
- Nina, Sofie! Precisamos retornar o mais rápido possível para o Quarto Mundo. Temos que resgatar Thor e nos prepararmos para combater os Sardes.
- Ótimo Fhilos! Mas, como? Já teve uma ideia sobre isso, ou vai esperar que o deus Illium voltasse ao nosso mundo para nos ajudar? -ironizou a guerreira Nina.
        - Calma, Nina! Vamos encontrar uma solução. Confie um pouco no poder das Energias do Universo. Nada acontece por acaso.
- Bonitas palavras, Sofie! Mas acredito que a magia não irá nos ajudar agora. Precisamos de um grande exército, pois somente assim, expulsaremos os bárbaros. Se meu irmão Thor estivesse aqui, ele certamente saberia o que fazer.
- Meninas! Já tenho uma ideia. Lá no porão da biblioteca de Ágalos havia vários livros, os quais falavam de muitos outros reinos. Tinha um que contava a História sobre o Reino da Espada. Portanto, se eu tenho que combater os bárbaros, primeiro preciso de uma arma. Concordam? Mas não de uma espada simples e comum, logo preciso sim, é da Espada da Luz. Pelo que me lembro, ela é guardada pelo Rei Taurus e a Rainha Lyra.
          - Conte-nos, Fhilos, o que diz essa tal História!
          - Sofie, o Reino da Espada é comandado por cinco reis e três rainhas. São os reis: Lépuz, Delphinus, Áries e Sculptor. O rei Taurus e a rainha Lyra vivem juntos. - Nina e Sofie faziam caretas ao ouvirem aqueles nomes e o menino continuava. – E, por fim, as rainhas Aquila e Luna.
         - Nossa! Com tantos nomes estranhos assim, dá para confundir a mente.
- Não se preocupe, Nina! Somos de Ágalos, lembra? Conseguimos dominar nosso intelecto.
- Nós, não! Você e parte do Fhilos, Sofie. Esqueceu que ele é um priamense criado em Ágalos?
           - Vamos, meninas! Precisamos ir para o Reino da Espada. Temos que sair de dentro da Gruta do Vapor, pois para irmos para os reinos desses monarcas, temos que ir perto das montanhas. Lá fica essa passagem. O local é onde o vento faz a curva e beija a luz.
          Quando saíram da gruta, os três se maravilharam ao ver novamente a luz do sol de seu mundo. Tudo estava exatamente como tinham visto pela última vez. Não havia sinal dos bárbaros por perto, pois o que eles mais queriam, era o domínio dos quatro reinos.
- Agora, temos que ficar observando o percurso das brisas e notar onde elas farão a curva no vale. Elas precisam contornar as montanhas. Então, isso já é um bom começo.
           - Não sei como fazer isso, Fhilos! Afinal, não podemos ver o ar em movimento.
        - Tenha fé, Nina! Olha quanta coisa nos aconteceu nesses últimos dias. - falava Sofie, em um tom cheio de esperança.
         Passaram boa parte do dia observando o tempo e nem uma brisa ousava refrescar ou movimentar a poeira.
        Ao cair da tarde, o céu começou a escurecer, formando nuvens escuras e carregadas de energia. Raios e trovões rompiam o silêncio da tarde. De repente, um forte vento começou a soprar, levantando uma grande nuvem de poeira. Nina, Fhilos e Sofie correram para trás de uma pedra, a fim de se abrigarem. Mal conseguiam respirar, pois por todos os lados, partículas de poeira eram lançadas de forma violenta. Fhilos, então gritou:
        - Garotas! Precisamos ficar com os olhos bem abertos...
- Olhe Fhilos, à sua esquerda!  O vento está fazendo a curva. Nunca imaginei que esta poeira toda, iria nos ajudar a identificar o ar em movimento.
- É... Sofie! Agora, somente precisamos esperar que esta tempestade termine, para podermos olhar se há por ali, alguma passagem para o reino que estamos procurando.
        - Espero que esta tempestade termine bem rápido, pois não quero passar a noite aqui, principalmente, em companhia das Sombras do Mal.
         Assim que o temporal cessou, os três correram para o local onde viram o vento fazendo a curva, a fim de encontrar alguma passagem. Mas, não estavam conseguindo achar nada que se identificasse com uma porta ou uma entrada... Eles somente viam paredões de rochas, por todos os lados.
         - Tem certeza que foi neste local que o vento fez a curva, Fhilos?
 - Tenho, Nina! Você também viu o movimento da poeira fazendo a curva, junto com o ar. - Falou Fhilos, irritado.
          - Ah...!
          - O que foi? Quem disse “ah”?  Onde está a Sofie? - Nina olhava para o menino, sem saber o que responder. – Ela estava bem aqui, nesse momento! - completou o menino.
           A guerreira caminhou até o lugar onde a feiticeira estava de pé, e de repente, um buraco se abriu e fechou rapidamente. Fhilos ficou imóvel ao ver a amiga sendo engolida, com tamanha rapidez, pela terra. Então, percebeu que haviam encontrado a passagem para o Reino da Espada. Correu e saltou ferozmente por cima do local onde as meninas haviam sumido. Rapidamente, também foi sugado por uma enorme cratera, para o interior escuro e poeirento da terra. 

 
2
O Monarca Lépuz


         O local onde Fhilos aterrissou, estava tão claro que mal conseguia abrir os olhos.
        - Nossa! Que bom! Eu caí em cima de uma coisa quente e macia.         
        - Você está de brincadeira comigo?  Preste atenção e saia de cima da minha perna, garoto!
- Ah! Desculpe, Nina! A claridade, junto com aquela poeira toda, acabou ofuscando minha visão. Onde está Sofie?
        Nina olhou em direção ao lado direito de onde estava sentada, e através de um movimento com os olhos, mostrou o local que se encontrava a menina. Sofie estava banhando os olhos em uma fonte que jorrava águas coloridas e cristalinas, por entre pedras brancas.
- Oi, Sofie! Não te vi! Está tudo bem com você?
         - Sim! Somente os meus olhos é que estão doendo por causa da poeira. Pode ficar tranquilo que estou bem, amigo! - Fhilos não entendeu o porquê, mas aquela palavra, ”amigo”, ele não gostou de escutar dos lábios da menina. – Vocês dois já observaram que lugar engraçado é este? - completou Sofie.
- Devemos estar nas terras do Rei Lépuz. O livro conta que ele tem um espírito infantil...  Sem maldade.
- Então, isso explica esses objetos infantis, de variados tamanhos e formas, que estão espalhados por todos os lados. Eles explicam esse “espírito de criança” do Rei Lépuz. - argumentou, Nina.
- Gente! Imaginem as crianças de Ágalos nesse lugar. Elas iriam brincar por aqui sem se cansar.
- Bela observação, Sofie. Mas, é melhor darmos um jeito em seguir viagem à procura do Lépuz, pois ele é o único que irá nos mostrar como se chega às terras do Rei Taurus e da Rainha Lyra.  
- Se o Jacar não tivesse ficado em nosso mundo, agora ele poderia ser o nosso meio de transporte, pois parece que vamos ter que caminhar muito.
- Verdade, Nina.
Olhem ao redor. Não vejo nenhum palácio, casa ou qualquer outra coisa o qual se lembra um lar. Concordam? – completou, a garota guerreira.
O reino de Lépuz é um lugar mutável. É como se fosse um cenário de uma peça de teatro. À medida que eles vão caminhando à procura do lar do rei, o panorama vai mudando de cor, forma e tamanho.  A paisagem que aparece à frente deles, não tem uma sequência lógica. Portanto, é como se fosse um lugar de sonhos e fantasias.
 Assim que saíram do local onde havia vários objetos lembrando brinquedos de crianças, entraram em um trecho cheio de desenhos pintados no chão. Eram formas que lembravam o sol, a lua, nuvens e estrelas de várias cores. No chão, também estava desenhado, com muita perfeição, as figuras de seres alados que pareciam estar brincando de pega-pega.
- Quem será que pintou essas imagens? Será que o rei que procuramos, também tem um espírito de artista? -quis saber, Nina.
- Se for, quando encontrá-lo, irei parabenizá-lo pelo talento, pois essas artes são um trabalho de mestre.
- Concordo, Sofie! Mas será que iremos o encontrar? Não sabemos se estamos indo pelo rumo certo. Na verdade, nem sabemos para onde estamos indo.
- Fhilos! Vamos continuar andando. Talvez, tenha alguma pista que confirme se este é realmente o caminho para a casa do rei. - argumentou a menina feiticeira, cheia de confiança.
 Nina parou e pediu silêncio, pois estava tentando ouvir alguma coisa. Ela correu, subiu em cima de uma pedra, a fim de poder ver e escutar melhor. Nela, poderia distinguir que som era aquele, e ao mesmo tempo, saber de onde ele estava vindo.
         - Sofie e Fhilos! Venham comigo bem rápido.
Nina desceu da pedra correndo, em direção a uma colina, acompanhada pelos dois amigos. No alto daquele morro, eles avistaram panos coloridos pendurados, os quais pareciam cortinas. Por trás delas, havia uma espécie de palco. Quando a garota feiticeira abriu uma das cortinas, viu vários instrumentos musicais.  Uns estavam encostados próximos a um velho baú, outros deixados em cima de uma longa tábua, a qual parecia servir de mesa.
  - O que é isso, Nina? Esses objetos são muito estranhos. Perguntou a menina, desconfiada.
         - Não toque em nada, Sofie! Pode ser algum objeto amaldiçoado.
         - Pode ficar tranquilo, garoto! Isso são somente instrumentos musicais. Eles são usados para fazer uma festa. Os Sardes, sempre à noite, se reuniam em volta da fogueira e começavam a tocar alguns tipos esses. Em todas as luas brilhantes, eles comemoravam tocando, cantando e dançando. - explicou a guerreira.
         Naquele instante, Nina pegou um instrumento que possui um formato oval e que tem um buraco no meio. Então, começou a fazer um som. Ela batia com uma mão de um lado do instrumento e com a outra, ela tampava e abria o buraco. Logo fazia esses movimentos de forma sincronizada. A princípio, Sofie e Fhilos ficaram meio assustados, mas, à medida que a guerreira vai dominando as batidas no objeto, o som vai saindo de forma mais agradável. Nisso, eles começaram a fazer um movimento com os corpos, tentando acompanhar o ritmo do som.
         Nina começou a rir ao ver os amigos dançando de forma tão desengonçada. De repente, ela parou de tocar e começou a aplaudi-los. Eles, sem muito entender, também começaram a bater palmas. No final, todos se abraçaram rindo daquela situação.
         - Nossa, Nina! Esse objeto deve ser mágico. Veja como estamos alegres logo após ouvirmos esse som.
         - Sofie, ele não é mágico, não. Essa é a força que a música tem. Ela nos faz sentir prazer. A energia do som das notas musicais nos leva para um estado de sentimentos bons. A música toca e liberta nossa força interior. Ficamos assim, como se fôssemos diferentes de tudo e de todos. Enfim, transmitindo alegria e satisfação.
         - Toque outro, Nina. Queremos ouvir mais. Este instrumento aqui parece legal...
 - Não sei tocar esse, menina. Mas tem alguém aqui neste reino que sabe. O som que eu agora a pouco ouvi, veio desse instrumento. Olhe, ele ainda está úmido na paleta.
          - Paleta?
          - É, Fhilos.
 Nina deu o instrumento na mão do menino e ele observava aquele objeto tão diferente e cheio de voltas. Comparou-o com um chifre de algum animal. Então, a guerreira continuou com a explicação:
          - É onde nós colocamos a boca e sopramos para sair à melodia.
   Ela pegou o instrumento e volta e tentou retirar algum som, mas o que se ouviu foi um apito irritante. Os meninos começam a rir das grandes bochechas que Nina fez para soprar na paleta.
   Enquanto o menino e a guerreira ficavam tentando desvendar os segredos dos instrumentos, Sofie começava a vasculhar por trás daquelas cortinas. Foi aí, que ela encontrou uma porta com um desenho de um rosto rindo e outro chorando. Então, ao perceber que a porta somente estava encostada, resolveu abri-la a fim de dar uma olhada para ver o que aquela porta escondia.
   Nina e Fhilos perceberam que Sofie não estava por perto. Por isso, resolveram procurá-la. Viram uma porta aberta e quando entraram, observaram curiosos, o que estava bem à frente deles.
 - Sofie, você está bem?
 - Sim, Fhilos! Mas alguém sabe o que é isso?
 - São roupas usadas em representações.
 - Como assim, Nina?
 - Estas roupas todas enfeitadas de pedras coloridas, são usadas para representar uma história. A minha mãe nos contava que, os priamenses antigos usavam para narrar e retratar ao povo, as lutas e batalhas que eles travavam com os inimigos. Assim, as pessoas ao verem as cenas, passavam a valorizar e a gloriar os guerreiros.
- O que é este objeto? Parece que cortaram e secaram ao sol o rosto de alguém.
- Sofie, isso é uma máscara. - naquele instante, a guerreira pegou a máscara das mãos da menina e coloca-a sobre o rosto. – Elas são usadas para completar as fantasias durante as apresentações. Está vendo aquela ali, que se parece com um ser muito feio e irritado, é uma máscara usada para representar uma cena que tem uma fera, ou alguma coisa do mal. Assim, as pessoas quando olham para as máscaras, passam a ter uma sensação bem real do que se quer representar.
        - O que há com você, Fhilos? – perguntou, Nina.
  - Vocês não ouviram? Parece que estamos sendo observados. Tem alguém por trás daquelas roupas ali, que estão penduradas.
  Quando se aproximaram das araras e abriram espaço por entre as roupas, eles viram uma passagem através, de um túnel. Ele era todo iluminado pela luz do dia. A claridade entrava por inúmeras pequenas janelas enfileiradas. À medida que caminhavam através dele, ouviam uma suave melodia. De repente, aquela canção começou a ser acompanhada, por uma voz grossa e afinada.
  - Quem será que está cantando? – sussurrou, Fhilos.
  - Não sei! – disse, Sofie.
  - Psiu... Façam silêncio! – pediu, Nina.
  Ao saírem do túnel, entraram em uma pequena sala circular, formada por tijolos pequenos e amarelos, a qual não se via o teto e nem o chão. O que eles viram, foram inúmeras escadas de madeira cruzando em todas as direções. Mas, não dava para ver se levavam a alguma porta. Umas escadas subiam, outras desciam e algumas terminavam próximas às paredes.
  - E agora, para onde vamos? – perguntou, Fhilos.
  - Vamos seguir pela escada que nos leva à música. Vamos acompanhar o som das notas musicais. – sugeriu, Nina.
Então, começaram a descer. À medida que davam passos para baixo, mais escuro ficava. De repente, a música parou e uma voz disse:
- Entrem!
Nesse instante, a parede que estava ao lado deles, se moveu abrindo uma pequena passagem. Quando penetraram por ela, viram um ser de estatura baixa e com uma expressão infantil. Ele estava sentado ao lado de um animal pequeno e muito peludo. A sala, onde o homem se encontrava, tinha as paredes pintadas por formas geométricas inacabadas, nas cores: ocre-amarelo e marrom. Uma mesa comprida, próxima à parede, estava cheia de potes com tintas de várias cores. Logo acima, uma pequena prateleira sustentava uma infinidade de pincéis de inúmeras formas e tamanhos. Encostado à mesa, o cavalete exibia um esboço de um rosto desconhecido por eles.
- Fiquem à vontade! O Peloso não vai fazer mal a vocês.
O animal, naquele instante, caminhou pela sala com um pouco de dificuldade. Depois voltou, deitando-se sobre os pés o homem. Aquele animal era muito pequeno. Parecia que tinha o tamanho de um palmo da mão de uma pessoa adulta. Andava com dificuldade, pois uma das patas era um pouco atrofiada. Tinha um focinho comprido, que dividia o espaço do rosto com uma boca grande. Seus olhos pequenos ficavam escondidos no meio da pelagem cor de terra queimada. A orelha era tão grande que caía pelo corpo, até se encostar ao chão. O tempo todo abanava uma pequena calda fina e sem pelos.
O pequeno homem levantou-se e começou a andar de um lado para o outro. Parou, olhou nos olhos de todos e disse:
- Quem são vocês? Por que vieram ao meu lar? O que querem de mim? Ninguém nunca me procura.
- Por que ninguém te procura? - quis saber, Sofie.
- Menina, dizem que sou louco. – ele falava dando muitas gargalhadas. - Ninguém me entende... Sou muito louco! Louco...
- Será que eles te acham louco porque a sua roupa é toda diferente, alegre e colorida?
  - Não, menina! É porque faço o que quero e da forma que vejo e sinto. Vou por onde ninguém tem coragem de ir. Dizem que não penso. Que não passo de um aventureiro. Acreditam nisso? Dizem que vivo no mundo dos sonhos, que isto tudo que vocês estão vendo, não é a realidade da vida.
  - Mas você é feliz assim, Senhor?
  - Meu nome é Rei Lépuz, menina! Sim, sou muito feliz! Eu canto, danço, toco desenho e uso os pincéis; adoro fabricar objetos para as crianças brincarem. Mas não faço por obrigação ou vontade de alguém. Crio, porque gosto e quero. Não sigo regras. Vou somente pelo meu caminho.
  - Qual é o seu caminho?
         - Não sei menina! Apenas vou. Onde irei chegar, não sei.
Neste instante, o Rei Lépuz começou a cantar e uma música, não se sabe de onde, disparou seu som pela sala. Ele dançava, pulava e sorria. Correu em direção a Nina e puxou-a para dançar, como se estivessem no meio de um salão de festas.
- Pare, senhor Lépuz! - gritou Nina, com a expressão séria. - Não estamos aqui para dançar. Precisamos de sua ajuda...

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Título: O reino da Espada

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