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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O segredo de Pitágoras leia:


Trechos da obra O Segredo de Pitágoras
você o encontra no www.amendoasverde.com.br
 
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Outro contato

Dois meses havia se passado desde a noite do encontro com Cybertal. Luca nem mais olhava para o parque quando anoitecia, pois pensara que os seres do Reino Sexto tinham desistido dele. Acreditava que tinha acontecido isso, uma vez que ele deixou bem claro que não possuía autorização para viajar sozinho.
Seis meses já se passaram e nada do ser de outro reino aparecer. Às noites, nem mais chamavam a atenção de Luca, pois com o fim da primavera, as chuvas típicas de verão já estavam castigando a cidade ao cair da tarde. Eram geralmente, tempestades seguidas de assustadores raios. Como a janela do quarto do garoto era de frente para o parque, ele temia que algum relâmpago atingisse as árvores ou alguma faísca chegasse até o seu quarto. Então, para amenizar esta preocupação, o menino vivia com as cortinas bem fechadas.
Mas aquela última noite de novembro estava muito difícil para Luca dormir. Os raios e trovões eram constantes. A chuva batia em sua janela com tamanha violência. Devido à força do vento, várias gotas insistiam em passar constantemente por uma pequena fresta entre o vidro e o metal da janela. Por mais que eram inofensivas aquelas gotas, elas estavam deixando o chão molhado. Até o tapete que sua avó Sanica lhe dera de presente estava ficando úmido. Aquele tapete era o último presente que ela o presenteara antes de ir para o céu. Sanica sempre dizia que aquele tapete era para ficar próximo à cama dele, pois na hora que o neto acordasse, não colocaria os pés quentes no piso frio. Ela sempre o lembrava de que aquela atitude estaria livrando ele dos reumatismos quando ficasse idoso. Mas, aquela proteção da vovó não funcionaria naquela manhã, pois provavelmente o tapete estaria todo encharcado quando aquela chuva passasse. Por isso, resolveu agir logo. Levantou-se e começou a enrolar o tapete para colocá-lo pela amanhã, na varanda a fim de tomar um sol. Mas, essa ação, ele não terminou de completar. Rapidamente um raio iluminou o seu quarto e após alguns segundos, ouviu um forte estrondo. 

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