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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Mini cruiser volta a virar febre como meio de transporte

   Eles foram moda nos anos 1970 e mudaram a cara do skate. Agora, voltaram com tudo só que muito mais rápidos e estilosos. Os mini cruisers, bastante populares nos EUA e Austrália, já começam a fazer sucesso por aqui e é cada vez mais comum encontrar jovens no Brasil com eles nos pés.
Com formato que lembra muito os skates old school, criados na Califórnia quando eram usados em rampas e ladeiras para manobras, os mini cruisers têm hoje sua melhor utilidade para quem usa o skate como meio de transporte.
Isso porque o equipamento conta com rodas maiores, que garantem bom desempenho também nos asfaltos esburacados.
Além disso, cabe facilmente dentro de uma mochila devido ao tamanho reduzido – possui apenas 58 cm de comprimento - e tem alta durabilidade, característica que favorece para esse novo uso.
Feito com material de plástico resistente, o mini cruiser é praticamente inquebrável - foram realizados diversos testes com carros “atropelando” mini cruisers e eles saíram intactos. Fora isso, outra vantagem: não apresentam problemas no contato com a água.
Raphael do Nascimento Antunes tem 22 anos e estuda Geografia. Ele conta que usa o mini cruiser - também chamado de “fish”, pelo formato similar a um peixe - tanto nos momentos de lazer, quanto para ir da academia à faculdade. “Mesmo que o preço ainda esteja um pouco alto, vale a pena trocar em determinados momentos o carro ou ônibus pelo fish”, diz.

 
De acordo com Bianco Bianchin, o mini cruiser é ideal para quem quer usar o skate como transporte
“O mini cruiser é muito rápido e pequeno, o que facilita a locomoção na cidade. Mesmo quando preciso pegar transporte público, ele é pequeno e fácil de carregar na mochila.”, conta o jovem. Segundo Raphael, com somente uma remada é possível ficar em cima da prancha por um bom tempo sem precisar de mais impulso.
 
De acordo com o gaúcho Biano Bianchin, skatista profissional com mais 25 anos de prática, o mini cruiser é ideal para quem quer usar o skate como meio transporte, sendo mais ágil e prático para locomoção nas cidades.
“Ele tem essa maior agilidade por ter rodas maiores e macias, ao contrário das rodas menores e mais duras do skate tradicional”, explica. “Isso faz com que o skate não ‘tropece’ nas ruas esburacadas e em pequenos obstáculos.”
Para se adaptar aos dias de hoje, os novos mini cruisers se diferenciam dos antigos skates old school pelo fato de terem muitas opções de cores e um estilo inovador. Uma marca australiana oferece grande variedade de shapes e rodinhas coloridos – todos em plástico de alta resistência e já a venda no Brasil em lojas especializadas, por preços que vão de R$ 200 a R$ 800.
Para se aventurar em um mini cruiser, no entanto, Bianchin avisa que é preciso ter noções básicas do skate tradicional, além de, é claro, estar sempre bem protegido com equipamento de segurança. “Por ele ser muito pequeno, é mais difícil se equilibrar”, diz.
E aqui vai uma dica: se você quer entender um pouco mais sobre esses modelos, vale a pena assistir ao filme “Os Reis do Dogtown”, que conta a história dos Z-Boys, skatistas que revolucionaram o cenário do skateboard nos Estados Unidos através dos mini cruisers.

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